Quando um raio faísca o céu nublado
Uma nuvem se rasga e chora inverno
A caatinga já seca, muda o terno,
E o sertão fica logo esverdeado.
A babugem brotando para o gado,
Um regato jorrando água fria...
Cada pingo que cai é sinfonia
No barulho que jorra da goteira
Quando a chuva desliza na biqueira
Vejo um pote sangrando poesia
Autor: Poeta Hélio Crisanto.
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