quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

PERSONALIDADE ASSUENSE


OTAVIANO CABRAL RAPOSO DA CÂMARA nasceu a 15 de janeiro de 1819, na fazenda Arraial, de propriedade do seu avô, coronel Jerônimo Cabral de Oliveira, no município de Assu, hoje Carnaubais. Foram seus pais: o coronel Gabriel Soares Raposo da Câmara e dona Francisca Cabral de oliveira. Bacharel pela Faculdade de Direito de Olinda, em 1843. Chefiou o Partido “Nortista”, depois “Conservador”, em cuja agremiação política teve destacada influência, chegando a exercer o cargo de Deputado Provincial em seis legislaturas: 1852-1853, 1860-1861, 1862-1863, 1864-1865, 1866-1867 e 1870-1871.
Otaviano Cabral representou, também, o Rio Grande do Norte, na Câmara Temporária ou Assembleia Geral do Império (o cargo atual de Deputado Federal) nas legislaturas de: 1853-1856 e 1869-1872, sendo que esta última, por decreto de 18 de julho de 1872, foi dissolvida.
Na qualidade de 1º Vice-presidente da Província do RN, nomeação de 02 de julho de 1853, assumiu o Governo de 19 de maio a 18 de junho de 1858, e, com a mesma nomeação como 3º Vice-presidente, governou de 17 de fevereiro a 22 de março de 1870.
Otaviano fez parte de uma delegação da Câmara Municipal de Natal, em 1869, para cumprimentar Sua Majestade o Imperador à sua chegada em Recife. Advogado e tribuno político, a sua atuação foi notável, exercendo, também, destacado relevo no jornalismo provinciano. Ligado aos seus irmãos Jerônimo, Gabriel e Leocádio, “Os Cabrais”, como era chamado o grupo Saquaresma, formava uma arregimentada corrente política com acentuada preponderância nos destinos administrativos do Estado.
Foi Procurador Fiscal da Tesouraria Provincial, de 31 de agosto de 1870 a 15 de junho de 1872 e exerceu, também, o cargo de Inspetor da Tesouraria quando, a seu pedido, foi exonerado.
Homem de espírito culto e progressista, Otaviano Cabral fundou, em parceria com outros, em 1854, em Natal, a Sociedade Teatral Apolo Rio-Grandense. Por sugestão do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, no ano de 1930, a Prefeitura Municipal do Natal, em louvor aos seus méritos, ligou seu nome a uma rua.
OTAVIANO CABRAL RAPOSO DA CÂMARA faleceu, no município de Bonito, no estado de Pernambuco, no ano de 1872.
Como foi possível observar, mostramos mais um assuense que chegou ao topo da governabilidade estadual, ou seja, foi Governador do Rio Grande do Norte, na época em que era Província.
   
Fonte: Titulados do Assu - Francisco Amorim

CODEVA

Osvaldinho recebendo, em sua casa (1969) o Bispo da Diocese de Santa Luzia de Mossoró. Em primeiro plano da esquerda para a direita: Adonias Bezerra, Osvaldo Amorim, Dom Eliseu e Tarcísio Amorim. 
Foto: blog de Fernando Caldas.


Vamos conhecer, um pouquinho da história do Plano de Desenvolvimento do Vale do Assu? Tudo começou em Campina Grande em maio de 1956 no Encontro dos Bispos do Nordeste com a presença do Presidente Juscelino Kubitschek. Lá nasceu a SUDENE, com Celso Furtado.
O Bispo da Diocese de Mossoró Dom Eliseu e Osvaldo Amorim – aqui do Assu, participaram do Encontro. Resultado: no mês seguinte era aprovado pelo Governo Federal o “Plano Integrado de Desenvolvimento dos Vales do Assu e do Apodi”.
Em janeiro de 1957, os prefeitos do Vale do Assu e Apodi, bem como, representantes de todo Oeste se reuniram para um programa global de desenvolvimento rural.
Dezenas de projetos. Nenhum setor escapou à visão do trabalho, soprado pelo espirito desenvolvimentista do Governo JK. Núcleos de irrigação; Missão rural; Semanas rurais; Plano de eletrificação; Portos de Macau e Areia Branca; Cooperativas; Casas populares; Hospitais e Maternidades; Estradas; Centro de treinamento de líderes; Escolas normais.
Tudo isto possuía um novo dimensionamento cristão, através dos núcleos de Ação Católica. Na arquidiocese de Natal, liderava padre José Luiz. Na Diocese de Santa Luzia, de Mossoró, padre Américo Simonetti. Itajá foi o polo iniciador deste trabalho, sob a responsabilidade da educadora Libânia Pessoa.
Nesse período, o Vale do Assu tinha 05 deputados estaduais: Edgard Borges Montenegro, Olavo Lacerda Montenegro, Gerôncio Queiroz, Ângelo Varela e Floriano Bezerra.
Mais tarde, sob a liderança de Osvaldo Amorim – o popular Osvaldinho, foi organizada a CODEVA – Comissão de Desenvolvimento do Vale do Assu. Veio o ano de 1964. Com ele, o sonho foi se acabando. Os líderes foram sufocados. Dom Eliseu transferido. Osvaldo Amorim, tempos depois veio a falecer... Tudo começou a ser desmoronado e o Vale nunca mais encontrou união política nem parcerias dos agropecuaristas, empresários e governos para retomada do desenvolvimento vislumbrado por aqueles que montaram, com responsabilidade e esperança, o Plano Integrado de Desenvolvimento dos Vales do Assu e Apodi. Lamentavelmente.
Hoje, apesar da inegável potencialidade, o Vale do Assu enfrenta diversos problemas: Inserção dos produtos no mercado para comercialização; degradação ambiental; falta de incentivos; capacitação específica; irregularidade climática; posse das terras; entre outras dificuldades que tem deixado a região a mercê do desenvolvimento sustentável. Infelizmente.

CARNAVAL

"SECA COPO"

Depois de sua maratona pelas cidades que promoveram carnavais no Estado o Deputado Estadual George Soares esteve em Assu (segunda e terça) visitando amigos, correligionários e algumas agremiações carnavalescas em seus pontos de concentrações. Dentre estas, o bloco “Seca Copo” - uma turma de amigos que há anos se reúne para festejar o período carnavalesco de maneira descontraída sob as sombras dos Jambos de Nena e Batista de Marieta (fotos).

Faço parte deste grupo e sempre reservo um ou dois dias para rever os amigos e tomar umas e outras. Este ano foi muito bom. Só faltou a tradicional saída para acompanhar o trio.

Valeu “secacopenses”. No próximo ano, se Deus nos permitir, estaremos juntos, regados a muita cerveja, cachaça, uísque e aqueles caldos e tira-gostos deliciosos.

Um forte abraço!
Casa de Renam de Sá Leitão
Turma do "Seca Copo"
George ladeado pelas princesinhas do "Seca Copo"
George e Geraldina Borges de Sá Leitão

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

FELIZ CARNAVAL PARA TODOS 
ATÉ A PRÓXIMA QUINTA FEIRA COM A PERMISSÃO DE DEUS - NOSSO 
ETERNO PROTETOR.
Para matar as saudades dos velhos tempos algumas fotos dos antigos carnavais do Assu:

PARCIAMA - Destacamos o saudoso Robério Roberto Bezerra (meu primo
e compadre) como Rei Momo Mirim do Carnaval do Assu. 

PARCIAMA OU XAFURDO? Acredito que PARCIAMA 
- Campeão do carnaval de clube do Assu - A dúvida é que 
quase no mesmo período brinquei nos dois.

João Batista e Edgar Montenegro
- No cheirinho da Lança-perfume -
O Pajé do Córrego, Haroldo Fonseca, e amigos
- Júnior Massena é para segurar a cadeira.

O carnaval de clube do Assu era até o começo da década de setenta, o melhor do interior do Rio Grande do Norte. A fotografia acima, salvo engano, fora tirada em fevereiro de 1964, no salão do clube ARCA - Associação Recreativa e Cultural do Assu (onde funcionaou a ACC e hoje é a casa de shoow O Molekão"). Esquerda para direita, vejamos Naide Belo, "Juca" de Sá Leitão, Maria Auxiliadora (esposa de doutor Edgard Montenegro), Rizza Montenegro, Francisca Ximenes, Geraldo Dantas (ele foi um dos primeiros funcionários do Banco do Brasil, agência de Assu) e Mara de Sá Leitão (filha do ex-prefeito do Assu Walter Leitão) que atualmente reside no Estado de Michigan - EUA. (a informação referente a esta foto foram colhidas do Blog de Fernando Caldas).



SÉTIMA ARTE

Das aventuras de Lampião pelo Nordeste talvez seja esta a única, contada na grande tela, em que o "Rei do Cangaço" não terá sucesso. Será que obterá sucesso junto ao público? Afinal, Lampião foi um herói ou bandido? O tema é polêmico. 
Vejam matéria de Carlos Santos:


ATAQUE DE LAMPIÃO A MOSSORÓ VAI VIRAR FILME E MINISSÉRIE

Ângelo e Manoel formalizam Projeto

Em reunião do Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará (GECC) – Cariri Cangaço nesta última terça-feira (5), em Fortaleza, ficou oficialmente formalizada a parceria entre as duas instituições com a Icapuí Filmes e Laser Vídeo, produtoras do Longa Metragem “Assalto a Mossoró” e da Minissérie “Cangaço - A História Verdade”.
Na oportunidade, o diretor da Icapuí Filmes e da FGFTv, Jonasluis da Silva, de Icapuí e o Conselheiro do Cariri Cangaço, também titular da Laser Vídeo, Aderbal Nogueira, receberam das mãos do presidente do GECC, Ângelo Osmiro e do Curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo, o documento que sela a parceria e a participação no ousado projeto cinematografico.
Segundo Jonasluis da Silva, “a justificativa para a produção cinematográfica desse episódio de Lampião, é de que em toda a sua história complexa e específica por si mesma, nada há igual. Para os historiadores essa epopeia não foi um ataque qualquer a um arruado, vila ou povoação. Nem mesmo a uma cidade pequena. Foi um ataque a uma cidade de grande porte para os padrões da época, a segunda maior do Rio Grande do Norte”.
Já Aderbal Nogueira completa: “Será um grande desafio mas estamos falando de um épico e que ficará para a posteridade”.
Manoel Severo ressalta:
- A competência e o talento de toda a equipe envolvida, desde a pesquisa até a produção e edição do Projeto nos dão a certeza de um marco do cinema nacional.
Ângelo Osmiro confirma o total apoio do GECC e Cariri Cangaço ao projeto:
- Para nós pesquisadores é um grande desafio, ao qual nos entregamos de corpo e alma; podem contar com o GECC e Cariri Cangaço.

Coluna do Herzog - Carlos Santos