sexta-feira, 19 de abril de 2013

UM POUCO DA HISTÓRIA

Povos Indígenas remanescentes
O litoral atlântico era ocupado por numerosos povos indígenas que falavam a mesma língua, o tupinambá. Viviam da pesca, da caça e da agricultura de subsistência, plantavam sobretudo mandioca, milho e feijão. No entanto, os portugueses que vieram para cá queriam plantar a cana-de-açúcar com a intenção de vender o açúcar na Europa, pois rendia muito dinheiro. É fácil concluir que entre os índios e esses invasores o choque seria inevitável e que a superioridade tecnológica dos portugueses determinaria em muitos casos a derrota dos índios. Os colonizadores adotaram o puro terror e o massacre, e muitas vezes o suborno, para obter a submissão dos povos indígenas. Atraídos pelos artefatos europeus, como anzóis, foices e machados, os portugueses conseguiam em troca a mão-de-obra indígena.
Os portugueses também exploravam as rivalidades intertribais. Era tática comum fazer alianças com uma tribo para lutar contra uma outra rival. Ao final da guerra, os antigos aliados eram igualmente aniquilados ou submetidos. Mas algumas tribos usaram da mesma tática, como ocorreu nas disputas entre franceses  portugueses nas primeiras décadas da colonização.
Sobreviveram poucas nações no litoral brasileiro: os Tremembé e os Tapeba, no Ceará; os Potiguara, na baía da Traição (Paraíba); os Pataxó, em Coroa Vermelha e Barra Velha (Bahia); os Tupinikim, ao norte do Espírito Santo. São grupos remanescentes que perderam sua língua original e falam hoje o português. Vivem discriminados pela sociedade nacional, mas continua considerando-se indígenas.
Fonte:www.geocites.ws

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