OS BAOBÁS DO ASSU
A
revista Conterrâneo – uma publicação
bimestral do Banco do Nordeste, a qual circula nacionalmente nas cidades onde
existem agências, na edição de número 22, de janeiro e fevereiro DE 2010, trouxe em suas
primeiras páginas 05, 06 e 07, uma ótima reportagem com o título de Os Baobás do Assu. A matéria informa
que: localizados a 210
quilômetros de Natal, os 11 exemplares ficam nos
arredores da Lagoa do Piató, sendo que seis deles têm em torno de 20 metros de altura e medem
até quatro metros de diâmetro. A história deles é tão antiga que antecede,
inclusive, a data de criação do município.
No século XVII, colonos tentavam se
estabelecer na região do sertão potiguar hoje chamada de Vale do Assu. Escravos
que participaram do processo de colonização teriam levado sementes da planta,
considerada sagrada pelos africanos. Para eles, seus espíritos passam a habitar
o tronco da árvore após a morte, daí a importância de sempre tê-la por perto.
Como os baobás não formam “anéis” em
seu tronco com o passar do tempo, é difícil estimar sua idade por meio da
dendrocronologia, método científico por meio do qual se faz a datação. O
proprietário da área onde se localizam as gigantes, Arivanaldo Bezerra galvão,
o “Vavá”, estima que elas tenham entre 350 e 400 anos.
“Vavá” explica que: “- Quando eu era
criança, conheci um senhor já velhinho, que hoje teria uns 140 anos, e
perguntei-lhe se ele se lembrava dessas árvores ainda pequenas. Ele me
respondeu eu nem o avô dele havia visto”.
A revista traz fotografias do nosso
talentoso fotógrafo Jean Lopes. Uma foto dos baobás, outra da agência de Assu e outra com todos os funcionários do Banco do Nordeste. A matéria é do jornalista
Pedro Miguel da superintendência do Rio Grande do Norte.
Este trabalho publicado pelo Banco do Nordeste levou o nome de nossa cidade além fronteiras, divulgando nossa história, nossas potencialidades econômicas e culturais, nossos festejos juninos e concluiu fazendo um relato da atuação da agência em nossa cidade e região já que o Banco do Nordeste atende aos municípios de: Assu, Campo Grande, Carnaubais, Ipanguaçu, Itajá, Janduís, Messias Targino, Paraú, Porto do Mangue e Triunfo Potiguar. Um ótimo trabalho.
Valeu!
Além dos Baobás antigos, localizados na Lagoa do Piató, podemos encontrar outros exemplares no município, ainda novos, como por exemplo: na cidade (no conjunto Janduís em frente a Igreja de Irmã Lindalva e no canteiro em frente a Rádio Princesa), plantados por Samuel Fonseca. Outro no Ateliê de Gilvan Lopes na Rua do Córrego. Outros dois encontramos na zona rural sendo um em Linda Flor, plantado por Jaciel Carlos de Macedo, e outro na comunidade de Areia Branca - Piató, plantado no quintal da Casa da Memória Chico Lucas pelos membros do núcleo de pesquisas da UFRN, coordenado pela pesquisadora e professora Conceição Almeida.
Esperamos que estas árvores, tão belas e tão raras no Brasil, possam receber o carinho de seus proprietários para que sua preservação seja eterna, já que, segundo estudos, cada árvore tem condições de sobrevivência milenar.
Pinheiro, aqui na Marcony Móveis também tem um, que foi plantado a menos de 1 anos pelo seu proprietário.
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