Assú
Terra natal é belo quando esplende
O azul da tua abóbada infinita,
Torrão, no qual tanta nobreza habita,
Onde o Piranhas* plácido se estende.
Sertaneja cidade, em ti palpita
Um, seio amigo e bom que a todos prende
Teu campo é um ninho alegre que recende
Aos raios tropicais que o sol vomita.
Nordestino rincão, valor genérico
De um povo, a resistir à intensidade
Do terrível flagelo climatérico.
Ao vir do inverno, em vez do mal profundo,
Pode-se comparar tua bondade
A um pedaço de céu
dentro do mundo.
Poeta assuense João Natanael de
Macedo.
*Rio Piranhas/Assu
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