domingo, 10 de abril de 2016

REMINISCÊNCIAS:

APELIDOS DO ASSU DO PASSADO
Por Celso da Silveira
Publicado em 1954.
Recentemente mostramos numerosas famílias do Assu conhecidas pelas alcunhas. A seguir, teremos oportunidade de conhecer isoladamente, diversos apelidos, uns motivados, outros sem nexo algum.
Assim enumeramos os apelidos de:
BITINHA, que é maníaco por versos de pés quebrados. 
MASQUINHA, que enrolava cigarros na fábrica do pai do poeta Renato Caldas.
João de CUZÉCA ou de PAPAI, que é glosador muito afamado.
João BRANCO, de um branco saruê, é enfermeiro.
Vicente FUNDO era fogueteiro.
Zé do ASSU foi o motorista da Empresa de Luz Elétrica do industrial e atual vice-prefeito Francisco Martins Fernandes.
Pedro BARBADINHA tem uma "bodega" no Mercado Público.
"Seu" TRINCHA botava água em calão.
João PIABA foi um dos primeiros motoristas a pegar nos "bigodes" de um Ford, em 1919, que aqui apareceu dirigido por TATÚ.
Zé de BOA, muito manso, não parece pertencer à família das cobras.
REDAZ, auxiliar de alfaiate.
CARA-SUJA, ex-craque de futebol indígena.
NECO CAPUXÚ, Manuel REMELA, PADIM e GALE-GALE, são bastante conhecidos em toda a cidade. 
DURO ganhou este apelido quando, estando três vezes às portas da morte, sobreviveu graças a "Seu" NOZINHO, que era se padrinho. Vendo que o afilhado teimava em viver, o padrinho, sem segunda intenção, exclamou: "-esse menino é duro de morrer", e por DURO ficou.
TURURÚ, que deve derivar de jaburú.
PILOTO, no tempo em que bebia aguardente, como um bom piloto, nunca saiu da rota.
MIXICO, alfaiate.
COM-COM, taberneiro.
João CHÁU, "doublê" de musicista e pintor, foi candidato a vereador.
João CRU, falecido aos 94 anos, assistido pelos sacramentos da Igreja.
Batista da VELHA.
Chica GAGA é gaga mesmo.

Parte de artigo publicado na 'ADVERTÊNCIA" - 1954/55.
Charge coletada no www.onordeste.com

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