Maior roedor do mundo mordia com a força de um tigre e pesava uma tonelada
James Gurney/ Efe
Esta é a representação do "Josephoartigasia monesi",
segundo reconstituição feita pela Universidade de York
segundo reconstituição feita pela Universidade de York
O "Josephoartigasia monesi", o maior roedor conhecido que viveu há três milhões de anos, tinha uma mandíbula com dentes frontais muito longos e com a força de um tigre, tinha o tamanho de um búfalo e pesava cerca de uma tonelada, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (4) no Reino Unido.
Uma equipe de pesquisadores britânicos e uruguaios analisou as características de um crânio do animal descoberto no Uruguai em 2007 e, mediante simulações de computador, estabeleceu em 1,4 mil Newton a força de sua mordida.
Os resultados da análise, que foram publicados na revista "Journal of Anatomy", sugerem que seguramente o roedor utilizava esses dentes de 30 centímetros não só para comer, mas também para desenterrar alimentos e se defender, da mesma forma que fazem os elefantes.
Os modelos informáticos do "Josephoartigasia monesi", que acredita-se que viveu no plioceno no que hoje é Uruguai, confirmam que este parente do porquinho-da-índia e da pacarana tinha o tamanho de um búfalo e pesava em torno de uma tonelada.
Segundo o estudo divulgado hoje, embora a força da mordida do animal fosse equivalente à de um tigre, seus longos incisivos podiam suportar pressões três vezes maiores.
Na época em que viveu na América do Sul, há entre dois e quatro milhões de anos, proliferavam os mamíferos de grande tamanho, como os primeiros mamutes.
Para analisar como funcionava a mandíbula do maior roedor conhecido, os cientistas fizeram um scanner do crânio incompleto achado no Uruguai e o reconstruíram informaticamente. Depois mediram a força da mandíbula com um programa que avalia as pressões em objetos complexos.
"Chegamos à conclusão de que o 'Josephoartigasia monesi' utilizava seus incisivos para outras atividades além de morder, como escavar para buscar alimentos e para se defender dos depredadores", declarou o diretor do estudo, Philip Cox, anatomista na universidade inglesa de York.
"Isto seria similar a como um elefante moderno age", especificou.
Uma equipe de pesquisadores britânicos e uruguaios analisou as características de um crânio do animal descoberto no Uruguai em 2007 e, mediante simulações de computador, estabeleceu em 1,4 mil Newton a força de sua mordida.
Os resultados da análise, que foram publicados na revista "Journal of Anatomy", sugerem que seguramente o roedor utilizava esses dentes de 30 centímetros não só para comer, mas também para desenterrar alimentos e se defender, da mesma forma que fazem os elefantes.
Os modelos informáticos do "Josephoartigasia monesi", que acredita-se que viveu no plioceno no que hoje é Uruguai, confirmam que este parente do porquinho-da-índia e da pacarana tinha o tamanho de um búfalo e pesava em torno de uma tonelada.
Segundo o estudo divulgado hoje, embora a força da mordida do animal fosse equivalente à de um tigre, seus longos incisivos podiam suportar pressões três vezes maiores.
Na época em que viveu na América do Sul, há entre dois e quatro milhões de anos, proliferavam os mamíferos de grande tamanho, como os primeiros mamutes.
Para analisar como funcionava a mandíbula do maior roedor conhecido, os cientistas fizeram um scanner do crânio incompleto achado no Uruguai e o reconstruíram informaticamente. Depois mediram a força da mandíbula com um programa que avalia as pressões em objetos complexos.
"Chegamos à conclusão de que o 'Josephoartigasia monesi' utilizava seus incisivos para outras atividades além de morder, como escavar para buscar alimentos e para se defender dos depredadores", declarou o diretor do estudo, Philip Cox, anatomista na universidade inglesa de York.
"Isto seria similar a como um elefante moderno age", especificou.
Gráfico traz comparação entre o tamanho do "Josephoartigasia monesi" (silhueta à direita), o maior roedor conhecido, o de uma pessoa (à esq.) e de uma pacarana (centro).
UOL - Notícias - Ciência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário