domingo, 2 de novembro de 2014

REGISTRO:

RESUMO DAS SECAS DOS ÚLTIMOS 100 ANOS
1909 - O governo de Nilo Peçanha cria o Instituto de Obras Contra as Secas (IOCS).
1915 - O Presidente Venceslau Brás na seca de 1915 reestruturou o Instituto de Obras Contra as Secas (IOCS), que passou a construir açudes de grandes portes. Com temor de saques, Campus de Concentração no Ceará foram criados para isolar a população faminta e impedir-lhe o movimento em direção as cidades.
1919 - O governo Epitácio Pessoa transforma o IOCS em DNOCS que recebeu ainda em 1919 pelo Decreto 13.687, o nome de Inspetoria Federal de Obras Contra as Secas (IFOCS) antes de assumir sua denominação atual, que lhe foi conferida em 1945 pelo Decreto-Lei 8.846 de 28 de dezembro de 1945, vindo a ser transformado em autarquia federal através da Lei n° 4229 de 01 de junho de 1963.
1930 - Região NE
1932 - Região NE. Reutilização dos Campus de Concentração no Ceará com plano de controle social.
1953 - Região NE
1954 - Região NE
1958 - Região NE
1962 - Região NE
1963 - Grande parte do Brasil enfrenta uma forte e intensa estiagem, seguida de recordes de calor. Este foi o ano mais seco da história em várias cidades, como Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. No Paraná a seca durou até janeiro do ano seguinte.
1966 - Região NE
1970 - Seguida pelo início da construção do rodovia Transamazônica durante o período do chamado Milagre Econômico. Ação do governo militar do Brasil visa entre outros objetivos transferência de parte da população mais pobre do NE para as margens extensas da rodovia Transamazônica. O projeto também contribuía para a ocupação territorial da Amazônia pelo Estado brasileiro. Hoje a Transamazônica encontra-se parcialmente transitável.
Década de 1980 - A década é considerada chuvosa, sendo marcada por apenas dois períodos de estiagem, correspondentes aos anos de 1982 e 1983.
Década de 1990 - Os anos de 1993, 1996, 1997, 1998 e 1999 foram anos sofríveis. Um apontamento de tendência de seca em 1998 antecedeu sua ocorrência graças a observação do fenômeno El Ninõ por meteorologistas, mas as ações de precaução e prevenção continuaram a serem pouco efetivas na mitigação dos problemas.
2000 e 2001 - Anos de estiagem relativa.
2004-2006 - Estiagem na Região Sul do Brasil.
2005 - A região Amazônica enfrenta um período de estiagem intensa.
2007 - Iniciada a Transposição do Rio São Francisco.
2007 - Seca na porção norte de Minas Gerais, considerada a mais grave já enfrentada pelo estado. Praticamente não choveu na região entre março e novembro de 2007 e as precipitações seguiram-se abaixo da média climatológica até fevereiro de 2008. Centenas de municípios entraram em estado de emergência, registraram-se 53 976 focos de incêndio (recorde histórico para o estado) e 190 mil cabeças de gado morreram.
2012 - Seca na Região Nordeste, considerada a mais intensa das três décadas anteriores.
2014 - Fortes veranicos foram observados após dezembro de 2013 na porção sul do Sudeste e em parte da Região Sul, em pleno auge do período chuvoso, mais tarde estendendo-se também para Minas Gerais e Espírito Santo, áreas em recuperação das enchentes no final de 2013.
As chuvas ficaram muito abaixo da média climatológica na maior parte dessas regiões e cidades como São Paulo e Porto Alegre tiveram calor recorde. Houve prejuízos na agricultura e na segunda quinzena de fevereiro, as chuvas retornaram, ainda irregulares, chegando a superar a média na maior parte do país em março, mas não foram suficientes para recuperar o nível de reservatórios de água de usinas hidrelétricas e em cidades que enfrentavam racionamento de água. O volume do Sistema Cantareira, que abastece a capital paulista, registrou os menores valores de sua história e as previsões indicavam a manutenção da estiagem nos meses seguintes, devido à aproximação da estação seca normal. Rios como Piracicaba e Mogi-guaçu passaram por estiagem.
Fonte: Wikipédia.
Foto: Brasil Escola.

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