Presidenta da Câmara
de Ipanguaçu fala sobre situação do legislativo
A presidenta da Câmara Municipal de Ipanguaçu, Luzineide
Cavalcante, cedeu entrevista ao site tribunadovalern.com.br e falou sobre a situação atual do
legislativo, campanha eleitoral do estado e como foi o período que passou fora
da Câmara até seu retorno como presidente do poder legislativo do município.
Tibério Guedes: Como a senhora viu esse processo da justiça que lhe tirou o mandato e depois te devolveu?
Luzineide Cavalcante: Fui cassada injustamente sobe a acusação de compra de votos, perdemos nas duas primeiras instâncias, mas no Tribunal Superior Eleitoral, o Ministro Otavio Noronha, me deu parecer favorável devolvendo meu cargo de vereadora como eu era vice-presidente da Câmara Municipal de Ipanguaçu e o então presidente Geraldo Paulino renunciou o cargo para concorrer à prefeitura eu passei a ser presidente da casa.
Tibério Guedes: A Sra. Acompanhou os trabalhos da Câmara Municipal durante o tempo que ficou afastada?
Luzineide Cavalcante: Sim, eu sempre acompanhei os trabalhos do legislativo, me fiz presente às sessões inclusive fui vítima de criticas por estar lá, acompanhei toda a insistência de alguns vereadores em realizar novas eleições dizendo que eu estava cassada, mas sempre tive minha fé voltada para Deus e agora estou de volta como presidente da Câmara de Ipanguaçu.
Tibério Guedes: Com a sua volta a oposição passa a ter a presidência da Câmara além de uma bancada significativa de edis, como a Sra. Vê essa nova configuração do poder legislativo?
Luzineide Cavalcante: Quando fui eleita eu era da bancada que dava sustentação ao governo municipal, mas algumas decisões foram contrarias às nossas opiniões culminando com um projeto de lei de aumento de categoria para os professores da rede municipal que o prefeito vetou e nós derrubamos o veto. Daí nós decidimos nos tornar oposição por entender que fomos eleitos para defender o povo e estamos fazendo isso até hoje.
Tibério Guedes: O que fez a senhora romper definitivamente com o poder público municipal?
Luzineide Cavalcante: Quero deixar claro que não somos oposição à pessoa do prefeito, fazemos oposição às atitudes do executivo que achamos que não vão beneficiar a nossa população, já enviamos vários projetos e requerimentos e o prefeito nunca nos respondeu, inclusive um projeto importantíssimo que o vereador “Gordo” enviou para que os professores efetivos que concluíssem o terceiro grau tivessem seus salários aumentados automaticamente, como ele vetou o projeto achamos que nossas ideias eram contrarias e decidimos por fazer oposição desde então.
Tibério Guedes: Como estão sendo realizados os trabalhos da Câmara nesta nova administração?
Luzineide Cavalcante: Na verdade, desde que a juíza me deu parecer favorável foi convocada somente uma sessão que acabou não sendo realizada por falta de quórum, ou seja, compareceram somente quatro dos nove vereadores.
Tibério Guedes: Como será a posição da Câmara em relação à prefeitura de Ipanguaçu?
Luzineide Cavalcante: Existem projetos e requerimentos que estão parados na Câmara que nós queremos que o prefeito dê respostas e vamos buscar essas respostas mesmo que, para isso, tenhamos que acionar a justiça. Mas, o nosso objetivo é somente reivindicar os interesses do povo.
Tibério Guedes: Como a senhora viu o resultado do primeiro turno dessa eleição em Ipanguaçu?
Luzineide Cavalcante: Em Ipanguaçu o Candidato Henrique Alves ganhou por mais de 900 votos porque, além do trabalho realizado pelas lideranças, o povo entendeu que Henrique é o mais preparado para retirar o nosso Estado do Buraco em que ele se encontra, mas em Assú eu acredito que não houve um empenho de fato do prefeito Ivan Junior em votar em Henrique junto com o seu secretariado. Em Ipanguaçu foi a mesma coisa, Leonardo veio apoiar Henrique e José de Deus já estava apoiando nosso candidato mas, parte do secretariado de Leonardo não acompanhou o voto, então são pessoas que trabalham na gestão municipal e votam no candidato contrario. Acredito que isso não acontecerá no segundo turno e nós vamos no empenhar ainda mais para que Henrique tenha uma votação expressiva em Ipanguaçu.
Foto: Registrando.com.br
Tibério Guedes: Como a senhora viu esse processo da justiça que lhe tirou o mandato e depois te devolveu?
Luzineide Cavalcante: Fui cassada injustamente sobe a acusação de compra de votos, perdemos nas duas primeiras instâncias, mas no Tribunal Superior Eleitoral, o Ministro Otavio Noronha, me deu parecer favorável devolvendo meu cargo de vereadora como eu era vice-presidente da Câmara Municipal de Ipanguaçu e o então presidente Geraldo Paulino renunciou o cargo para concorrer à prefeitura eu passei a ser presidente da casa.
Tibério Guedes: A Sra. Acompanhou os trabalhos da Câmara Municipal durante o tempo que ficou afastada?
Luzineide Cavalcante: Sim, eu sempre acompanhei os trabalhos do legislativo, me fiz presente às sessões inclusive fui vítima de criticas por estar lá, acompanhei toda a insistência de alguns vereadores em realizar novas eleições dizendo que eu estava cassada, mas sempre tive minha fé voltada para Deus e agora estou de volta como presidente da Câmara de Ipanguaçu.
Tibério Guedes: Com a sua volta a oposição passa a ter a presidência da Câmara além de uma bancada significativa de edis, como a Sra. Vê essa nova configuração do poder legislativo?
Luzineide Cavalcante: Quando fui eleita eu era da bancada que dava sustentação ao governo municipal, mas algumas decisões foram contrarias às nossas opiniões culminando com um projeto de lei de aumento de categoria para os professores da rede municipal que o prefeito vetou e nós derrubamos o veto. Daí nós decidimos nos tornar oposição por entender que fomos eleitos para defender o povo e estamos fazendo isso até hoje.
Tibério Guedes: O que fez a senhora romper definitivamente com o poder público municipal?
Luzineide Cavalcante: Quero deixar claro que não somos oposição à pessoa do prefeito, fazemos oposição às atitudes do executivo que achamos que não vão beneficiar a nossa população, já enviamos vários projetos e requerimentos e o prefeito nunca nos respondeu, inclusive um projeto importantíssimo que o vereador “Gordo” enviou para que os professores efetivos que concluíssem o terceiro grau tivessem seus salários aumentados automaticamente, como ele vetou o projeto achamos que nossas ideias eram contrarias e decidimos por fazer oposição desde então.
Tibério Guedes: Como estão sendo realizados os trabalhos da Câmara nesta nova administração?
Luzineide Cavalcante: Na verdade, desde que a juíza me deu parecer favorável foi convocada somente uma sessão que acabou não sendo realizada por falta de quórum, ou seja, compareceram somente quatro dos nove vereadores.
Tibério Guedes: Como será a posição da Câmara em relação à prefeitura de Ipanguaçu?
Luzineide Cavalcante: Existem projetos e requerimentos que estão parados na Câmara que nós queremos que o prefeito dê respostas e vamos buscar essas respostas mesmo que, para isso, tenhamos que acionar a justiça. Mas, o nosso objetivo é somente reivindicar os interesses do povo.
Tibério Guedes: Como a senhora viu o resultado do primeiro turno dessa eleição em Ipanguaçu?
Luzineide Cavalcante: Em Ipanguaçu o Candidato Henrique Alves ganhou por mais de 900 votos porque, além do trabalho realizado pelas lideranças, o povo entendeu que Henrique é o mais preparado para retirar o nosso Estado do Buraco em que ele se encontra, mas em Assú eu acredito que não houve um empenho de fato do prefeito Ivan Junior em votar em Henrique junto com o seu secretariado. Em Ipanguaçu foi a mesma coisa, Leonardo veio apoiar Henrique e José de Deus já estava apoiando nosso candidato mas, parte do secretariado de Leonardo não acompanhou o voto, então são pessoas que trabalham na gestão municipal e votam no candidato contrario. Acredito que isso não acontecerá no segundo turno e nós vamos no empenhar ainda mais para que Henrique tenha uma votação expressiva em Ipanguaçu.
Foto: Registrando.com.br
Texto: Tibério Guedes
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