terça-feira, 30 de outubro de 2012

CASARÃO DO BANGUÊ


Sobrado do Banguê - Construído na comunidade rural de Banguê, à margem oeste da Lagoa do Piató (no ano de 1911), pelo coronel Zumba Marreiro. Por vários anos abrigou seus descendentes, entre estes, Dona Sinhorinha - esposa do Bispo da Igreja Brasileira Alexandre Martins de Carvalho - Padre Xanduzinho. No pátio em frente ao casarão ainda se pode observar, à tardinha, uma infinidade de pavões (belo espetáculo) escruvitiando faceiramente e, de leque aberto, testemunham o desaparecimento do maior monumento do sertão assuense. 
O proprietário se foi... Com o tempo seus descendentes...

A vegetação tomou conta da velha morada como se quisesse usar aquela suntuosidade que os homens abandonaram.
Sol, chuva, vento, depredação animal e humana... A bela edificação não resistiu.

Quem não preserva sua memória...
Não pode contar história.
A beleza arquitetônica ainda tenta resistir...
Teima... Não quer cair.
Ainda há ruínas...

Quem poderá salvar?!
Pavões de Dona Zélia do Banguê
 Que maravilhas!



*As fotos mais recentes são de
Samuel Fonseca

5 comentários:

  1. Infelizmente o povo brasileiro não dá o valor devido aos monumentos q mantém nossa história viva, para a maioria o novo é mais belo e mais interessante.Não sabem q qdo um monumento desses vai ao chão é um pedaço de nossa história q morre.

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    1. Verdade muitos casarões com tantas histórias com tantas lembranças , e tudo isso esquecido com o passar dos tempos .

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  2. Prezado Prof. Ivan, fiquei imensamente feliz em ver essas fotos. Esse casarão pertenceu ao meu trisavô José Pedro (Zumba) Marreiro Pessôa. Aproveito e faço duas correções: a patente dele era de Capitão (e não Coronel) e o apelido da filha dele era Sinhá (e não Sinhorinha). Cordialmente, André Felipe Pignataro.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Olá Unknown.
      Suas informações, sem dúvidas, enriquece nossa postagem cujos dados não foram colhidas em fontes biográficas e sim junto aos moradores da comunidade. Conheci Dona Sinhá quando residia em Assu à Praça do Rosário e a Igreja Brasileira ficava aos fundos de sua residência, à Rua Prefeito Manoel Montenegro. No entanto, até hoje algumas pessoas na comunidade de Banguê se referem a Sinhá como "Dona Sinhorinha". Por essa razão usei dessa forma. Iremos corrigir em futuras publicações. Um abraço e muito grato pela participação.

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