Sobrado do Banguê - Construído na comunidade rural de Banguê, à margem oeste da Lagoa do Piató (no ano de 1911), pelo coronel Zumba Marreiro. Por vários anos abrigou seus descendentes, entre estes, Dona Sinhorinha - esposa do Bispo da Igreja Brasileira Alexandre Martins de Carvalho - Padre Xanduzinho. No pátio em frente ao casarão ainda se pode observar, à tardinha, uma infinidade de pavões (belo espetáculo) escruvitiando faceiramente e, de leque aberto, testemunham o desaparecimento do maior monumento do sertão assuense. |
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O proprietário se foi... Com o tempo seus descendentes... |
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A vegetação tomou conta da velha morada como se quisesse usar aquela suntuosidade que os homens abandonaram. | | |
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Sol, chuva, vento, depredação animal e humana... A bela edificação não resistiu. |
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Quem não preserva sua memória... |
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Não pode contar história. |
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A beleza arquitetônica ainda tenta resistir... |
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Teima... Não quer cair. |
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Ainda há ruínas... |
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Quem poderá salvar?!
Pavões de Dona Zélia do Banguê
Que maravilhas! |
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*As fotos mais recentes são de
Samuel Fonseca
Infelizmente o povo brasileiro não dá o valor devido aos monumentos q mantém nossa história viva, para a maioria o novo é mais belo e mais interessante.Não sabem q qdo um monumento desses vai ao chão é um pedaço de nossa história q morre.
ResponderExcluirVerdade muitos casarões com tantas histórias com tantas lembranças , e tudo isso esquecido com o passar dos tempos .
ExcluirPrezado Prof. Ivan, fiquei imensamente feliz em ver essas fotos. Esse casarão pertenceu ao meu trisavô José Pedro (Zumba) Marreiro Pessôa. Aproveito e faço duas correções: a patente dele era de Capitão (e não Coronel) e o apelido da filha dele era Sinhá (e não Sinhorinha). Cordialmente, André Felipe Pignataro.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirOlá Unknown.
ExcluirSuas informações, sem dúvidas, enriquece nossa postagem cujos dados não foram colhidas em fontes biográficas e sim junto aos moradores da comunidade. Conheci Dona Sinhá quando residia em Assu à Praça do Rosário e a Igreja Brasileira ficava aos fundos de sua residência, à Rua Prefeito Manoel Montenegro. No entanto, até hoje algumas pessoas na comunidade de Banguê se referem a Sinhá como "Dona Sinhorinha". Por essa razão usei dessa forma. Iremos corrigir em futuras publicações. Um abraço e muito grato pela participação.