by Lara Paiva
Acontece que em meados do século XX Natal era uma cidade que tinha menos de 12 mil habitantes, quase não possuía áreas urbanizadas, e esta era uma delas. Então o rio Potenji criava lá um pântano tão grande que impedia das pessoas se deslocarem. Era difícil até para o comércio e para o desenvolvimento da cidade.
Foi então que Figueiredo Junior, ‘presidente da província’ na época, numa tentativa de amenizar a situação, decidiu fazer a primeira intervenção concreta no espaço, construindo um muro às margens do rio, e um aterro para preservá-lo da força das água. Isso permitiu uma melhor comunicação entre a Cidade Alta e a Ribeira.
Somente em 1904 o Governador Augusto Tavares de Lyra concretizou estas reformas, e o novo nome do logradouro, antes denominado Praça da República (1901), passou a se chamar Praça Augusto Severo.
A nova Praça Augusto Severo tinha recebido durante a grande seca do início do século XX, mais de 15 mil retirantes, o que fez a população da cidade dobrar. Os “barracões” montados na praça haviam deixado lembranças aterradoras: saques, epidemias, mortes, violências, deportações, desespero e fome.
Então, os retirantes foram contratados para ajudar na urbanização do espaço. Os natalenses fizeram doações de plantas como palmeiras imperiais, fícus benjamim e oitizeiros para ornarem os jardins. Assim as obras recomeçaram, e lá foram construídas galerias de escoamento, calçamento das ruas ao redor e até uma fonte.
Esta ponte portanto é o único elemento sobrevivente desta praça épica que já foi jardim botânico e que depois de um tempo foi reduzida para a construção do terminal rodoviário da Ribeira.
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Foi então que Figueiredo Junior, ‘presidente da província’ na época, numa tentativa de amenizar a situação, decidiu fazer a primeira intervenção concreta no espaço, construindo um muro às margens do rio, e um aterro para preservá-lo da força das água. Isso permitiu uma melhor comunicação entre a Cidade Alta e a Ribeira.
A nova Praça Augusto Severo tinha recebido durante a grande seca do início do século XX, mais de 15 mil retirantes, o que fez a população da cidade dobrar. Os “barracões” montados na praça haviam deixado lembranças aterradoras: saques, epidemias, mortes, violências, deportações, desespero e fome.
Então, os retirantes foram contratados para ajudar na urbanização do espaço. Os natalenses fizeram doações de plantas como palmeiras imperiais, fícus benjamim e oitizeiros para ornarem os jardins. Assim as obras recomeçaram, e lá foram construídas galerias de escoamento, calçamento das ruas ao redor e até uma fonte.
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Fonte: Brechando
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